sábado, 2 de fevereiro de 2013

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Chávena de Chá 
 Nan-In, um mestre japonês durante a era Meiji (1868-1912), recebeu um professor de universidade que o veio,  inquirir sobre Zen. Este iniciou um longo discurso intelectual sobre suas dúvidas.
 Nan-In, enquanto isso, serviu o chá. Ele encheu completamente a chávena do seu visitante, e continuou a enchê-la, derramando chá pela borda.
 O professor, vendo o excesso ser derramado, não se pode mais conter e disse: 
 "Está muito cheio. Não cabe mais chá!"
 "Como esta chávena," disse Nan-in , "o senhor está cheio de suas próprias opiniões e especulações. Como posso eu  demonstrar-lhe o Zen sem primeiro esvaziar a sua chávena?"

conto Zen



O que é o 0?

O "zero" foi uma conquista da abstracção humana, o paradoxo que representa o "nada", o "vazio".
Há na sua génese uma antecipação de algo que acontece num espaço vazio. 
O "buraco negro" para onde converge a luz.
A cartola do mágico.
A "tela em branco".
O silêncio.
A "chávena vazia".

Atribuí-se aos povos babilónicos, hindus e maias a origem do número 0, sendo considerado por alguns como sendo uma das maiores invenções da humanidade, pois abriu espaço para a criação de todas as operações matemáticas conhecidas actualmente.

Em química o O é o símbolo do elemento do oxigénio, o mais importante elemento para a existência humana, fazendo parte de outro elemento igualmente importante a águaH2O.

Os computadores digitais trabalham internamente com dois níveis de tensão, usando um sistema binário em que no está aceso e no 0 apagado. Este sistema simples permite hoje ao homem utilizar o computador como extensão do seu próprio cérebro, hoje executando operações complexas que ameaçam superar a capacidade analítica humana
Mas será apenas a capacidade analítica que defina o Homem?



A morte de Neo representa a morte da realidade pré-concebida, de todas as construções simbólicas adquiridas desde pequenos sobre aquilo que percepcionamos que impede de ver a realidade porque a mente inquieta apressa-se a rotular tudo o que vê. O julgamento de realidade percebida não é igual à percepção, é apenas um esboço parcial e tendencioso.

Representa também a morte do Ego, que são as questões psicológicas do nosso mundo interior que se manifestam na nossa realidade em espelho para nos ensinar. Estes são alimentados por nós diáriamente na forma de actos ou pensamentos criando um padrão. Esse padrão de comportamento criam ciclos viciosos que impedem o natural fluir da energia vital e se manifestam na nossa vida como a realidade aparente.

Como está a sua chávena? Cheia? Ou vazia?


Hoje sabemos através da investigação ciêntífica que o átomo consiste essencialmente em 99,9% de espaço vazio, percepção que temos de matéria é uma reconstrução holográfica do campo electromagnético do átomo. (1)
As formas pensamento densificam a realidade, é como se estivessemos num estado activo de construção de realidade, dispendendo os nossos recursos energéticos para co-criar a "realidade" que circunda o campo electromagnético de cada ser humano.
O estado passivo, é um estado de receptividade energética. Fazêmo-lo quando a mente  consciente está em estado suspenso. 
A meditação passiva é uma capacidade inerente ao ser Humano. O esvaziar da mente abre o espaço de receptividade para a energia vital poder fluir

Consegue esvaziar a sua mente?


Quando a mente se esvazia de conteúdo temos então o ponto 0.

É um momento crítico para entender que não deixamos de respirar apenas porque não estamos a pensar, e finalmente,apercebemo-nos da tirania que o pensamento compulsivo exerce no mente
Ao sentir apenas a sua própria existência o meditador torna-se "espectador" dos próprios pensamentos, e transforma-se de "vítima" de pensamentos compulsórios para "agente" consciente e consciencioso dos pensamentos que habitam a sua mente, podendo agora quebrar o ciclo vicioso da sua própria mente
Há uma dissossiação do "Ser" com a sua mente, corpo, e realidade aparente vital para exploração interna do espírito, alma ou "animu".

Acorda Neo!

O que é o O? (2)

A letra O deriva do semítico "Ayin" (olho), do arábico "Ayn", que parece ter sido inspirado no hieróglifo egípcio que representa o Olho, o Olho de Horus
E se analizarmos bem, não estará a nossa "realidade" dependente da forma como vemos o mundo?
Não haverão outras "realidades" percebidas por outros seres no planeta cuja forma de "ver" é completamente distinta da nossa? (3)




Numa variação grega da letra O encontramos a letra Ómega representado o fim, o limíte último contrastando com o Alfa. No livro do Novo Testamento  do Apocalipse, Deus é declarado ser "Alfa e Ómega", o princípio e o fim, o primeiro e o último.


segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

A Magia da Vida!!!



A vida é apenas uma viagem.

 Uma viagem de uma alma dentro de um corpo, através dos sentidos, pela porosidade de outros corpos, comungando com a natureza ou pelas estradas da vida, numa esfera que viaja em torno de um sol com a cumplicidade da lua e dos outros planeta, pelo universo com a companhia silenciosa da luz das estrelas e supernovas, nesta dimensão e por muitas outras. Apenas uma viagem.


 A importância da comunicação.

 Sempre gostei de ler, principalmente de saber sobre os mistérios da vida. Porquê?
 E quanto mais tento descobrir mais porquês se levantam, como uma razão de uma equação exponencial de progressão furiosa. Para apenas descobrir que todas as certezas se escapam entre os dedos na multitude de questões que as certezas levantam. Porquê? Porquê? Porquê?

 E cada Ser tem uma parte da resposta, as suas respostas, como um "puzzle" que não tem fim. Mas em raras ocasiões... Absolutamente mágicas! Eureka! Nessa composição caótica emerge uma imagem que finalmente reconhecemos. E segue-se uma enorme Paz interior.

 Sou uma pessoa muito reservada em questões pessoais, são raros os Seres com que tenho o privilégio de partilhar os meus Porquês e descobrir em partes da sua história a resposta para as minhas questões e ajudá-los com o seu "puzzle". A tremenda ironia duma viagem pessoal cuja evolução depende de quase tudo o que é exógeno para descobrir quem Sou.
 Mas é essa Luz, a minha Luz, que brilha nas noites mais escuras e embala-me até ao próximo Nascer do Sol que convida-me para outra viagem.


Amnésia



 "Não recordas quem és?" Esta foi a pergunta que um Médium em plena canalização fez-me.
 Acho que nunca soube até hoje. Por vezes vislumbro partes de mim fragmentos dispersos de um espelho estilhaçado, outras tenho a ilusão de reconhecer uma imagem completa, que se desmaterializa numa visão sobreposta das minhas outras vidas, outras partes de mim. Nunca uma imagem coesa e definitiva. Uma incerteza que impõe liberdade e responsabilidade, somos algo nesse momento e o tempo não é complacente com respostas definitivas.


Kin 242, Vento Galáctico Branco

Eu harmonizo com o fim de comunicar
Modelando o alento
Selo a entrada do espírito
  Pela segunda vez o Médium pediu que escrevesse. A primeira foi este pequeno símbolo, o meu Kin Maya, que revelou, a uma pessoa reservada, a necessidade imperiosa de comunicar. A 150 kms de distancia um outro Médium repetiu... Devias escrever. Uma amiga lançou-me as cartas e, pela quarta vez, falou-me da necessidade de pôr em letras todo o conhecimento que acumulei até hoje e em diante. Nesse dia as lágrimas escorriam-me pela face, e confrontaram-me com as minhas necessidades e inseguranças.

 Nunca tive pretensões de ser uma escritora, em parte porque quando era muito nova, tive uma professora que não gostava das perspectivas múltiplas que emprestava à poesia e prosa, a maioria divergentes das sebentas amarelas anotadas que, de certo, ela conservava fechadas nas estantes de casa. A determinado ponto este facto ajudou-me a escolher, eliminando uma das hipóteses de vida que tinha para escolher. E a escolha nunca foi nem é fácil. Sempre que dedico-me totalmente a uma parte de mim tenho uma frente de protesto de todas as outras!
 Entretanto chegou o senhor das entregas com o meu novo microfone! Oh happy day!!



 Vamos viajar!
 Entre Almas, Seres, Matéria, Astral e outras Dimensões que partilham da mesma chama.

A chama da Vida!